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Mais um livro, mais uma história. Pode ter spoiler.
É sempre a hora da nossa morte amém de Mariana Carrara foi uma leitura densa. Muitas camadas acessadas aqui.
Um no máximo dois capítulos por dia pra dar tempo de digerir, de recuperar o fôlego. Foi assim que me senti diante da narrativa de repetição.
Repetir, recordar e elaborar. Obrigada Freud.
Escutar Aurora como Rosa a escutava. Era o meu mantra ao ler cada capítulo.
O que me angustiava ao ler cada versão da morte da sua filha era que eu não duvidava de nenhuma delas.
O que a minha intuição me contava a cada versão inventada ou lembrada era que pra Aurora era mais fácil sobreviver a uma morte do que ao abandono da sua filha e amiga Camila.
Sinopse do livro:
O livro conta a história de uma idosa de 70 e poucos anos, Aurora, que é encontrada na rua, desmemoriada. Ela fica num abrigo de idosos sob os cuidados de uma assistente social que abraça a missão de encontrar indícios de verdade nas histórias que Aurora vai contando.
Roberta Rocha ❤️
Psicóloga, Escritora, Facilitadora de encontros entre mulheres
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