Você é imensa, escreveu a Re do @contodevista numa troca de conversas.
Antes que minha mente pudesse limitar, detalhar, decodificar o que ela disse sobre ser imensa, deixei meu corpo receber lendo com a voz dela.
Me permiti apenas receber (como é difícil pra mim, pela Deusa), por dias li repetida vezes, acolhi e preenchi cada espaço da imagem que se formava do que é ser imensa pra mim. Foi um processo bonito e potente.
Por muito tempo contei a mesma história sobre mim, mais ou menos assim, se eu me sentisse imensa o risco de ser vista era grande demais, assustador até, eu não era tão grande assim pra dar conta disto. Tinha medo de errar, de se envergonhar.
E se alguém descobrir que sou uma fraude? E se alguém descobrir que aqui também mora uma menina insegura e cheia de vergonha?
Eu estava congelada numa fotografia da minha vida. Já tinha outras imagens, mas voltava naquela insistentemente.
Alguns dias depois de acessar tantas coisas em mim, fui fazer algo pela primeira vez, ao passar por esta experiência acessei a sensação de ser imensa, elaborei aqui pra mim que ser imensa, não é algo extraordinário, é se ver, se sentir do tamanho das minhas escolhas, é olhar pra trás e considerar os movimentos a partir e apesar daquela imagem congelada.
Aí depois desta experiência da primeira vez ganhei outro presente, de outra Renata. Foto 2.
Venho contar mais em outro post.
E também volto aqui pra falar sobre esta troca entre mulheres. É tanta potência.❤️
O que é ser imensa pra você?
Roberta Rocha
Psicóloga, Escritora, Facilitadora de encontros entre mulheres
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