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Ler Irvin D. Yalom é sempre bom e acolhedor, ler Marilyn foi muito potente, lamento tê-la conhecido em seu último livro. Coisas da vida.
Este livro foi escolhido para ser minha leitura das manhãs, sabia que seria uma leitura densa. A cada capítulo chorava, ficava angustiada e muito afetada pelo desenrolar da história.
No livro o casal, Irvin e Marilyn, irá contar como, cada um do seu lugar, recebeu, sentiu e se relacionou ao receber a dura e triste notícia do prognóstico do câncer de Marilyn.
Em capítulos alternados cada um escreve de forma amorosa, dolorosa e comovente como tem sido viver o fim da própria vida, viver o fim da vida de com quem compartilhou a maior parte da sua vida.
O processo de leitura do livro foi de pausas para poder cuidar do que me afetava a cada página lida. Virou tema das minhas sessões de terapia.
Em uma das sessões disse assim: o algoritmo da vida só tem me mandado conteúdo sobre morte - risos - Não acredito em coincidências e sei que as nossas inquietações dão sempre um jeito de serem vistas.
Indico este livro como uma linda história sobre o amor, a vida e a morte, é para quem deseja ampliar a consciência em relação a finitude da vida, se inspirar sobre como viver a vida e as relações com mais sentido, consciência e responsabilidade. Lembrei muito do livro A morte é um dia que vale a pena viver da @anaclauquintanaarantes
Roberta Rocha ❤️
Psicóloga, Escritora, Facilitadora de encontros entre mulheres
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