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Uma autobiografia, de Rita Lee

Foto do escritor: Roberta RochaRoberta Rocha

Ler autobiografia da Rite Lee me fez admirá- la ainda mais.


Uma escrita que me passa a sensação de desapego ao julgamento do que poderiam dizer com as histórias que ela conta no livro.


Ela conta desde a sua infância até um pouquinho mais de sua aposentadoria dos palcos, passando por vários marcos de sua vida, conta também a história que está por trás de algumas músicas, fala sobre ditadura, s3x0, família, maternidade e conta alguns “babados” de ricos e famosos.


Rita Lee foi uma mulher desejante. E ser uma mulher que questiona e subverte aquilo que foi imposto a nós - mulheres - incomoda muita gente e as consequências e os danos de ser mulher no contexto histórico que ela viveu, senti que gerou nela uma sensação de não pertencimento e merecimento de estar onde está.



Em vários trechos do livro ela fala sobre não se reconhecer como uma grande voz. Mais pro final do livro e com a maturidade tenho a percepção que ela vai se vendo com mais gentileza, reconhecimento da sua grandeza.


Separei dois trechos que estão no final do livro:


“Não faço a Madalena arrependida com discursinho antidr0gas, não me culpo por ter entrado em muitas, eu me orgulho de ter saído de todas”



“A mutante virou meditante. Se um belo dia você me encontrar pelo caminho, não me venha cobrar que eu seja o que você imagina que eu deveria continuar sendo.”


Sim, Rita lee. Você fez um monte de gente feliz.


A próxima leitura do clube do livro é Rita Lee, outra biografia.

Para participar deste encontro acesse o link que está na bio.


Roberta Rocha ❤️

Psicóloga, Escritora, Facilitadora de encontros entre mulheres


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