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🛑⚠️Filme com cenas de violência s3xu@⚠️🛑Compartilho aqui com vocês uma reflexão que fiz ao assistir o filme. Pode conter spoiler, mas acredito que não influencia para quem não assistiu.
Quero falar da potência que é contar a nossa história de modo que tenha um lugar em nossa vida e não nos perturbe mais.
O filme conta a história de uma mulher que parece que tem muita sorte de ter um corpo dentro do padrão exigido, uma carreira de sucesso também definida por algum padrão, um casamento à altura de sua beleza e competência.
Todos nós temos nossas histórias para além do que se mostra e do que se tem.
A história da personagem principal tem uma ruptura, um trauma vivido por muitas meninas e mulheres.
Ela é sobrevivente de uma violência s3xu@l e de um massacre na escola. Dois eventos que têm ligação entre si, a forma que a história é contada faz com que Ani não elabore o que viveu, assumindo um papel que lhe foi dado e não o que conscientemente escolheu.
Uma das partes que mais me tocou foi quando Ani escolhe contar a sua versão da história, ao falar ela revive toda violência que sofreu, mas por causa disso, da sua coragem ela consegue elaborar e seguir apesar daquilo que lhe aconteceu.
Elaborar não é romantizar. Elaborar é dar lugar e nome para aquilo que se viveu.
E sim, precisamos de um processo para isto.
Se você assistiu me conta o que mais te tocou. Vou amar ler vocês.
Roberta Rocha
Psicóloga e Facilitadora de encontros entre mulheres
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