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Este foi o livro que me despertou para criar o clube do livro.
No final da leitura senti a necessidade de falar com alguém, de ser acolhida diante de tantas coisas que me fizeram chorar, rir, sentir raiva, impotência ao ler.
A Lori que é uma terapeuta que conta sobre ela e seus conflitos e também de 4 pacientes.
Ao falar sobre ela é humanizar as/os psicólogas/os, terapeutas. É poder dizer para quem é acolhida/o num processo que quem te escuta é como você, a única diferença é que foi preparada/o para estar ali na posição de escutar.
Aliás, sermos pessoas comuns é a ponte até o outro. Estar na posição de escutar não nos isenta de sentir, de não saber o que fazer diante de um conflito, entre outras sensações de um ser humano que habita neste mundo.
Ler a história da Lori me tocou profundamente. Falar sobre si para milhares de pessoas é um ato de muita coragem.
Meu corpo respondia a cada capítulo do livro, chorei com a Julie que me trouxe mais um pouco da importância da consciência sobre nossa finitude, senti raiva da John por ser tão resistente a ser acolhido, mas assim como a Lori desistir dele nunca foi uma possibilidade ou solução, senti vontade de abraçar e carregar Charlotte no colo que me fez lembrar que amor e cuidado nunca é demais, me alegrei quando finalmente Rita aceitou sua história e fluiu com o que estava disponível pra ela.
O clube do livro é um espaço de troca, de fala e escuta, não é terapia, mas é terapêutico.
Roberta Rocha
Psicóloga e Facilitadora de encontros entre mulheres
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