Ser muitas e ser única.
Esta foi a frase que marcou minha transição de carreira, quando comecei a empreender foi assim que escolhi me apresentar.
Me reconhecer como tantas e dar lugar para cada mulher que vive em mim, é um processo que não tem um ponto de chegada, mas tem sempre um ponto de partida, uma passagem de bastão de uma para outra.
Na voz de Cássia Eller desde criança me identifiquei tanto com um trecho da música 1.º de julho:
“Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser”
Quantas mulheres cabem em uma única mulher?
Quantas precisamos ser para estar nos lugares?
Quantas mulheres antes nós viveram como objeto e não como sujeitA da própria vida?
Quantas de nós ainda estamos presas em suas gaiolas com medo de voar e não terem onde pousar?
Quantas mulheres deixam de se amar por causa de um padrão que nos é imposto?
Quantas de nós ainda irão morrer pelo simples fato de ter nascido mulher?
Com amor,
Roberta Rocha
Psicóloga de Meninas e Mulheres
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