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Que em 2025 a gente possa se ver de diferentes maneiras

Foto do escritor: Roberta RochaRoberta Rocha


Estava escolhendo uma foto para representar este post de “Feliz Ano Novo” e me deparei com várias selfies de 2024.



Confesso, achei um tanto exagerado ter tantas fotos de mim mesma em diferentes contextos. Mas aí me lembrei que esse foi um combinado comigo mesma: me enxergar por outros ângulos com mais gentileza, me levar menos a sério, ter mais doçura (minha palavra de 2024). Foi daí que este texto nasceu.



Que em 2025 a gente possa se ver de diferentes maneiras — tanto pelos ângulos que incomodam quanto pelos que já estamos acostumadas. Talvez a questão não seja tanto de onde olhamos, mas como olhamos.



Nem tudo precisa ser sobre a melhor versão. É preciso desapegar do compromisso com a excelência, com o acerto, com o bonito. Se a vida pede equilíbrio, que a gente se coloque à disposição.



Somos feitas de fragmentos; nenhum deles nos define por completo. Assim como as fotos que capturam um instante — espontâneo ou não — e o congelam no tempo, esses fragmentos nos compõem. Mas fixar-se em apenas um deles, em uma imagem isolada, é mais uma tentativa de controle, um apego à ideia de uma suposta “melhor versão”. Se a vida pede fluidez, que a gente se coloque à disposição.




Que em 2025 a gente possa, a partir desse lugar, olhar para nós mesmas com mais amplitude e empatia. Acolher o reflexo.



Que em 2025 a gente se permita fluir entre os fragmentos, sem a pressa de definir quem somos, mas com a curiosidade de nos descobrir. Que possamos acolher tanto o desconforto quanto o familiar, e encontrar, nesse movimento, a leveza de simplesmente sermos. Porque é na soma de todos os ângulos que mora a nossa inteireza.



PS. Na dúvida de escolher uma foto no espelho, coloquei todas que foi possível. ☺️



Feliz 2025 ♥️

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