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O ano em que morri

Foto do escritor: Roberta RochaRoberta Rocha

Esta foi a leitura que me acompanhou na minha última viagem, fomos para Salvador - BA celebrar meus 40 anos de vida, foi um presente ler esta história escrita por uma mulher que admiro muito.


@mlacombe começa a narrativa a partir de uma traição que se desdobra em uma separação, mas também um convite a um mergulho profundo em si mesma, enfrentando toda a dor que envolve morrer - simbolicamente - e renascer.


O livro é dividido em 3 partes para contar a história do seu processo de autoconhecimento, amor próprio e auto responsabilidade.


Não há muitos capítulos para pausas e respiros, sentia muita dificuldade em parar, fiquei muito envolvida com a narrativa, que me é muito semelhante a outras histórias que já acolhi, sabe quando eu falo que a história de uma mulher não é somente dela?


Então, até me sentia numa sessão de terapia, tentava - mentalmente - ajudar a Milly, foram muitos diálogos internos aqui. 😅


De um jeito tragicômico ela conta, em detalhes, o que aconteceu entre este nascer - morrer - renascer, como ela foi reconhecendo aquilo que precisava ser feito por ela para ela, o que precisava soltar para poder se movimentar a partir de uma nova postura.


Durante a leitura fiz várias reflexões:

Como amar a si mesma sem saber quem se é? Como saber sobre si misturada ao outro? Como dar lugar a alguém na sua vida sem saber qual é o seu lugar? E depois de morrer, perder, romper o que é preciso fazer para renascer? O que fica quando “tudo” parece ter ido embora?


Finalizo aqui com um trecho do livro como um convite pra você ❤️


“A vida não tem sentido, cada um de nós é que tem sentido e o empresta à vida. É perda de tempo continuar a fazer a pergunta quando a resposta é você mesmo”


Roberta Rocha

Psicóloga, Escritora, Facilitadora de encontros entre mulheres

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