Maya
![](https://static.wixstatic.com/media/538be6_79019f2f73f145ccacb8c1d2b3e7677f~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_1225,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/538be6_79019f2f73f145ccacb8c1d2b3e7677f~mv2.jpg)
Angelou neste livro conta sua história com sua Mãe, a forma com que ela conta sobre sua mãe me fez amar também Vivian Baxter, uma mulher imensa.
No encontro do clube do livro falamos sobre o que faz Vivian Baxter ser uma mãe tão presente, justa e inspiradora para Maya.
Eu me arrisquei a dizer que é porque Vivian se autoriza a ser uma mulher que deseja e realiza seus desejos, enfrentando todas as barreiras, se apropriando do seu lugar.
Na sociedade patriarcal que vivemos às mães não são autorizadas a desejarem, elas são ensinadas a atender desejos.
Vívian Baxter, mulher preta, nascida em 1924 nos EUA, pelos olhos de sua filha e agora também pelos meus, foi uma mulher grandiosa que abriu caminhos para nós mulheres.
Foi uma mulher transgressora, determinada e inspiradora. Maya reconhece que sua grandeza e fortaleza vem da sua mãe e sua avó paterna. Ela diz: “eu sabia que me tornara a mulher que me tornei por causa da avó que eu amava e da mãe que vim a adorar. O amor das duas me instruiu, educou e libertou.”
Também falamos no encontro do clube do livro o quão desafiador nos pareceu ser filha desta mãe. Maya também se torna uma mulher grandiosa e inspiradora.
As duas vivem em nós, em nossa história.
Reconhecer e honrar mulheres que fazem parte da nossa história sinto que de alguma forma me sustenta e me nutre de esperança neste caminho de ser mulher, mãe e acolher outras mulheres.
Roberta Rocha ❤️
Psicóloga, Escritora, Facilitadora de encontros entre mulheres
Comments