O livro da Maya foi difícil de ler e de elaborar, ouvir pela perspectiva de uma criança como o racismo, a segregação, o abandono, o abuso, a pobreza te atravessaram foi muito doloroso.
Foi uma leitura de pausas longas.
Precisei voltar algumas páginas para poder criar uma imagem e conexão com a história.
Viver na ignorância das consequências de um mundo racista, machista e homofóbico nos afasta da responsabilidade de fazer algo todos os dias para mudar esta realidade.
Maya conta aquilo que não queremos saber, mas que precisamos saber.
É uma história dolorosa e de libertação.
Maya Angelou mulher negra, uma sobrevivente de tantas violências, poetisa, memorialista, feminista, ativista pelos direitos civis, mulher, foi uma mulher forte, que viverá para sempre.
Obrigada Maya por compartilhar sua vida com a gente!
Roberta Rocha
Psicóloga e Facilitadora de encontros entre mulheres
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