Nos gestar e nos parir.
Que processo doloroso e potente.
![](https://static.wixstatic.com/media/538be6_f1cc6cd47e1b42aebd9408d121b192fb~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_940,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/538be6_f1cc6cd47e1b42aebd9408d121b192fb~mv2.jpg)
Daqui, do meu lugar, já acompanhei muitos processos dolorosos e difíceis, quando uma mulher se apropria do movimento de contração - de se escutar - ela repousa em si, na sua história, acessando memórias, algumas em posição fetal - simbolicamente -, encontrando o que dói que pede pra ser visto, acolhido e integrado.
![](https://static.wixstatic.com/media/538be6_7b6361d4801b4d9a9ec8f63cba13193e~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_940,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/538be6_7b6361d4801b4d9a9ec8f63cba13193e~mv2.jpg)
O processo simbólico de gestar a si mesmo é, corajosamente, colocar esta dor no processo, poder fazer dela um recurso para seguir é libertaDOR. E libertar de algo está bem longe de excluir da memória, é não ser mais reduzida a um acontecimento que gerou a dor.
Toda dor merece um lugar, um nome, um parto.
Algo re-nasce a partir da dor.
Roberta Rocha ❤️
Psicóloga, Escritora, Facilitadora de encontros entre mulheres
Comments