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Logo mais, em dezembro, concluo minha formação em Terapia Relacional Sistêmica - Casal e Família. Foram três anos de encontros, todas as quintas-feiras, das 8h30 às 12h30.
Escrevo para lembrar da escolha que fiz no final de 2021, quando decidi expandir meu olhar sobre a violência contra a mulher, enraizada nas transgeracionalidades das famílias.
Ontem, participei de um atendimento em família com a Ju. Fui convidada a substituir sua co-terapeuta, que não pôde estar presente. É sobre esse encontro que quero falar a vocês.
Para que uma sessão de terapia aconteça, são necessárias muitas coisas.
Há de se ter coragem para ir além das teorias que nos sustentam, de escutar o que não se sabe a priori, de estar numa presença radical, cuidando para não cair na tentação de achar que sabemos mais do que quem, generosamente, revela sua história e suas relações.
Na beleza e na potência desse encontro de ontem, aprendi mais uma vez a conjugar os verbos encontrar, dialogar, colaborar, afetar, amar, ancorar.
A foto, tirada por uma amiga @isabelamoreirabozeli que a formação me trouxe de presente, revela o instante do encontro. Me vejo ali inteira, disponível para o que está por vir. E era tudo o que eu precisava.
Obrigada @julianamarotocnv pela delicada e intensa presença.
Roberta Rocha
Psicóloga de meninas e mulheres, Terapeuta de casais e famílias, Facilitadora de encontros entre mulheres
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