![](https://static.wixstatic.com/media/538be6_dcf795fb344f4c35bf9cdac21b666a1f~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_980,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/538be6_dcf795fb344f4c35bf9cdac21b666a1f~mv2.jpg)
Este texto vem carregado de emoção, alegria e tristeza.
Esta semana minha primeira melhor amiga virou uma estrela, o processo do luto tem me atravessado de uma lugar diferente, além de sentir a perda dela como minha amiga, me conecto com a dor como Mãe.
Ter consciência da nossa finitude é doloroso, mas é necessário.
Conheci a Monique por volta dos meus 9/10 anos quando morei no Litoral Sul de SP, foi minha amiga das primeiras vezes, com ela experimentei muitas descobertas, do primeiro amor, da primeira frustração, mudanças no corpo e comportamento.
Subíamos em nossa bicicleta e com o vento no rosto experimentamos a liberdade que nos cabia ali na pré adolescência, consigo acessar a sensação quando trago pra minha memória os nossos momentos.
A Monique me ensinou a ser amiga, a ser leal, a escutar, a encorajar, a amar outras mulheres. Com ela também aprendi que a distância não é capaz de apagar aquilo que foi intenso e verdadeiro.
Pra sempre vou te amar e deste amor irei fazer algo bom, seguirei daqui escutando, acolhendo e vivendo com outras mulheres. ❤️
Com amor,
Roberta
Psicóloga de Meninas e Mulheres
Ilustração da @rafaelamaurodesign
Comments