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“A mulher nasce pra ser mãe”

Foto do escritor: Roberta RochaRoberta Rocha

“A mulher nasce pra ser mãe”


Nos últimos anos tenho me dedicado a estudar sobre os atravessamentos e os desdobramentos da maternidade na vida de uma mulher numa perspectiva feminista, social, cultural e histórica.


Num post de 2020 citei Elizabeth Badinter, que fala que o amor materno inato é um mito, não é “dado”, mas sim, conquistado, relata que este amor natural está no imaginário social e cultural.


A psicóloga e filósofa Valeska Zanello, nos apresenta em sua pesquisa, textos e livros o conceito do dispositivo materno como uma construção social, cultural e histórica, reforçando em sua tese que ter capacidade procriativa não significa, necessariamente, ter capacidade de cuidar e maternar uma criança.


A mulher ao se tornar mãe ganha uma nova identidade, a mulher que pariu esta mãe se torna invisível diante da sociedade e das idealizações impostas do que é ser mãe.


Elas chegam até mim exaustas, adoecidas e perdidas, estão mergulhadas na culpa e nas tentativas de se incluir num sistema que não acolhe as mulheres mães em suas necessidades.


O caminho não é individual, é no coletivo, é com mais mulheres na política que temos a possibilidade de fazer um mundo mais saudável e justo para as mães.

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Roberta Rocha ❤️

Psicóloga, Escritora, Facilitadora de encontros entre mulheres

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