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“A mulher nasce pra ser mãe”
Nos últimos anos tenho me dedicado a estudar sobre os atravessamentos e os desdobramentos da maternidade na vida de uma mulher numa perspectiva feminista, social, cultural e histórica.
Num post de 2020 citei Elizabeth Badinter, que fala que o amor materno inato é um mito, não é “dado”, mas sim, conquistado, relata que este amor natural está no imaginário social e cultural.
A psicóloga e filósofa Valeska Zanello, nos apresenta em sua pesquisa, textos e livros o conceito do dispositivo materno como uma construção social, cultural e histórica, reforçando em sua tese que ter capacidade procriativa não significa, necessariamente, ter capacidade de cuidar e maternar uma criança.
A mulher ao se tornar mãe ganha uma nova identidade, a mulher que pariu esta mãe se torna invisível diante da sociedade e das idealizações impostas do que é ser mãe.
Elas chegam até mim exaustas, adoecidas e perdidas, estão mergulhadas na culpa e nas tentativas de se incluir num sistema que não acolhe as mulheres mães em suas necessidades.
O caminho não é individual, é no coletivo, é com mais mulheres na política que temos a possibilidade de fazer um mundo mais saudável e justo para as mães.
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Roberta Rocha ❤️
Psicóloga, Escritora, Facilitadora de encontros entre mulheres
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